Comunicado à família: dinâmicas de circulação no Território Junana

Aprendemos de povos ancestrais, plantas e animais a integração com os ciclos da vida. Momentos de ser semente, romper a casca, emergir do solo, crescer, florescer e frutificar. E voltar a ser semente. Dormir no centro da terra. Receber os nutrientes do solo. Para então o ciclo recomeçar.

Assim nos sentimos: uma sementinha que germinou, cresceu e deu muitas flores e frutos. Se multiplicou. Somos multitudes, somos muites e diversxs. Estrelinhas que constelam. Que belos desenhos formamos! Tantos! Depende dos olhos que vêem. Mas, nós que habitamos esse ponto dessa grande rede, sentimos que é também tempo de cuidar dos fluxos energéticos. Para que nenhum ponto se sobrecarregue. Para que não dê curto-circuito. Para que seja energeticamente sustentável.

Continuamos abertxs ao compartilhamento, mas solicitamos que as visitas e permanências sejam previamente conversadas e acordadas sempre que ultrapassem os períodos em que convocamos atividades coletivas. Se quiser fazer uma visita, pergunte se estaremos na área e se é o momento oportuno. Se quiser passar uns dias antes e/ou depois de alguma atividade, planeje-se e nos avise quanto tempo pretende ficar, com antecedência, e aguarde nossa resposta. Se quiser passar um período mais longo, entre em contato e nos faça uma proposta. Responderemos se temos disponibilidade no momento e como a coisa pode se dar.

Agradecemos a oportunidade de ser um universo de confluência de boas maneiras de se viver em seus múltiplos aspectos, e a cada pessoinha e coletividade que aqui deixa suas sementes, frutos e adubos. Seguiremos com atividades coletivas e abertas de arte, rezo, luta, bioconstrução, agroecologia, saúde e bem viver. Seguimos juntes, pelo caminho, cantando nossas músicas e nos organizando para bem existir nesse plano e nesse planeta.

Viva a consciência coletiva! Aguyjevete!

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